Foi o cumulo.
Senti o quao futilmente doloroso pode se tornar o agnosticismo no qual me envolvo com doces sorrisos passados.
Faz frio aqui, faz muito tempo, que faz frio aqui.
Ganho vontade de correr em direcçao ao abismo da mentira.
Sim, acho que, prefiro viver na derradeira mentira do que na inconfortabilidade da verdade.
Pergunto-me (pé ante pé, enquanto caminho para o abismo): Como pode alguem ser tao mau ? Como pode alguem, pegar num sonho e pinta-lo de cores negras e frias ?
Faz frio aqui, faz muito tempo, que faz frio aqui.
No fundo, mergulho e afogo-me num lugar que se assemelha a um paradoxo linear a tudo que me envolve num sonho.
Sonho esse, que confundo com a consistencia da tao impetuosa realidade.
Faz frio aqui, faz muito tempo, que faz frio aqui.
Deixa-me ir, eu quero ir, eu tenho de ir, nao posso ficar preso ao precipicio do abismo, onde me sempre deixas, cada vez que entrelaças os teus olhos nos meus.
Quero fugir, perder-me nos meus imensos e longos sonhos, e ficar por lá.
Nao! Nao quero! Nao posso! Nem tenho de o fazer!
E agora? O que quero? O que posso? O que tenho de fazer?
Nao sei.
Faz frio aqui, faz muito tempo, que faz frio aqui.
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